Empreendimentos apoiados pelo Floresta+ se destacam no maior festival de chocolate e cacau da América Latina

Sumário

Projeto Floresta+ Amazônia marcou presença no evento com 11 iniciativas

O Projeto Floresta+ Amazônia e seus parceiros Sementes Negócios e NeoVentures estiveram entre os expositores do Festival Internacional do Chocolate e Cacau (Chocolat Xingu 2025), realizado entre os dias 26 e 29 de junho, em Altamira, na região do Xingu, no Pará. Considerado o maior evento da cadeia do cacau e chocolate da América Latina, o festival reuniu mais de 40 mil visitantes e cerca de 90 expositores, representando mais de 80 marcas e produtos derivados cacaueiros. A iniciativa ocorreu no âmbito da Modalidade Inovação do Floresta+, por meio da Secretaria Nacional de Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Belamazônia foi agraciada com o prêmio de melhor chocolate do festival

Entre os participantes, participaram 11 negócios apoiados pelo Floresta+ Amazônia, com cinco deles apresentando seus produtos e soluções sustentáveis diretamente nos dois estandes do projeto. Os empreendimentos participantes ingressaram na modalidade por meio dos programas de Incubação, Aceleração e Originação. Os negócios atuam no fortalecimento de cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazônica, conciliando desenvolvimento econômico  sustentável e conservação ambiental na região.

Os negócios que estiveram no festival foram Turiarte Amazônia, Menire Xikrin, Mazô Maná e Associação de Agricultores do Babaquara –  acompanhados  pelos programas de Incubação e de Aceleração em parceria com a Sementes Negócios, e Org Vida e Cultura Digital e Artesanato, do Programa de Originação, assessorado pela empresa NeoVentures. Além dessas iniciativas, também participaram  Cacau Xingu, Dôralícia Ateliê, Chocolates Suk, Agroos Consultoria Silvipastoril e Belamazônia (que venceu o concurso de melhor chocolate no festival), também apoiadas pelo Floresta+.

Os empreendedores levaram para o festival seus produtos, com muita cultura e qualidade, a exemplo da Chocolates Suk – apoiada por meio do Programa de Incubação. Negócio de agricultores familiares que manejam cacau em Sistema Agroflorestal (SAF) há quase 40 anos no município de  Brasil Novo-PA. Há três anos, a iniciativa passou a verticalizar o negócio com a produção de chocolates, licor e biscoitos. 

Segunda geração: Cleide Suk destacou importância do festival

Cleide Suk é da segunda geração de produtores e integra a equipe da Chocolates Suk. “O festival foi uma vitrine para divulgar os produtos não apenas para um grupo, mas para a sociedade em geral. Muitas pessoas passaram pelo evento, pediram informação e degustaram nossos produtos. Isso é muito importante para nós”, declarou orgulhosa. 

Para a diretora do Departamento de Políticas de Estímulo à Bioeconomia, do MMA, Bruna De Vita, a participação dos empreendimentos no festival representa o reconhecimento de que existem soluções inovadoras na Amazônia, com potencial para atender a demandas de mercados diversos. “É a prova de que a criatividade e o empreendedorismo da região têm muito a oferecer. Para alguns expositores essa foi a primeira oportunidade de apresentar suas ideias ao público, um momento marcante que fortalece a confiança e valida o caminho que estão trilhando”, destacou.

Além de serem empreendimentos com vocação local em incubação e crescimento, todas as iniciativas têm em comum o compromisso com a sustentabilidade, o uso responsável dos recursos da floresta e a valorização da cultura e da economia local. Por essas características, o festival foi também momento de mostrar o orgulho e satisfação de fazer parte desse movimento.

Mais de 40 mil pessoas visitaram os estandes de 90 expositores durante o festival

“Ainda estamos com o coração transbordando. Foram dias intensos de cultura, sabores, encontros e muito propósito. Apresentamos nosso projeto, vendemos nossos produtos, conhecemos pessoas incríveis e saímos de lá com a alma cheia e a certeza de que estamos no caminho certo”,  destacou a cofundadora do Projeto Cultura Digital e Artesanato, Faine Nayara Gomes.

O assessor técnico da Modalidade Inovação, Giuliano Guimarães, considera o festival Chocolat Xingu uma vitrine do que o território tem de melhor, com a força das iniciativas sustentáveis que vêm sendo desenvolvidas na região e a necessidade de conexões, parcerias e oportunidades. “Para o Projeto Floresta+ Amazônia, essa participação é motivo de celebração. É a confirmação de que estamos contribuindo ativamente para a transformação positiva da região, apoiando empreendimentos que aliam inovação, sustentabilidade e impacto social”, enfatizou.

O Projeto Floresta+ Amazônia é uma iniciativa de cooperação internacional do Governo Federal, liderada pelo Ministério do Meio Ambiente, com parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e financiamento do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund). 

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